sábado, 9 de março de 2013

O presente vem em cores


Ambientes multicoloridos atualizam casa tradicional



  (Foto: divulgação)

Capitaneado pelo arquiteto Andy Martin, o estúdio londrino AMA é responsável pelo desenho de hotéis e restaurantes em diversos países. Nas imagens que se vê aqui, entretanto, o negócio é outro. Trata-se da Casa Chevron, residência de cinco dormitórios localizada num subúrbio da região oeste de Londres. Mostrando que também entende do riscado quando o assunto é projetar casas, Martin concebeu um desenho capaz de aproveitar a arquitetura da construção original, de estilo eduardiano, típico da Inglaterra do início do século 20.
Uma das grandes ideias do arquiteto foi usar as cores – intensas em sua maioria – como divisores de ambientes, em lugar de paredes ou móveis. Ampliado justamente por meio da remoção de paredes e a anexação de novos espaços, o piso térreo, área de convivência da casa, tornou-se um ambiente único, com divisórias estabelecidas por vermelhos, amarelos e diferentes materiais.
A sala de estar e a cozinha têm portas de vidro que dão diretamente para o jardim. Além da absorção de luz natural, a escolha traz outro efeito favorável – o de aumentar a sensação de amplitude e integração dentro da casa. O uso generoso de espelhos apenas multiplica esse fator, contribuindo para um impacto visual ainda mais contundente por parte das cores fortes e vivas.
  (Foto: divulgação)
Sobre elas, aliás, a aplicação ousada, desejo do dono da casa, foi feita quase que exclusivamente nos móveis, com paredes e tetos se mantendo predominantemente brancos. As exceções são alguns dos pisos, que seguem a toada dos tons escandalosos. O resultado da alvura contrastante é um ar mais leve e fresco que, ao mesmo tempo, reforça as cores marcantes ali presentes e impede uma poluição visual que poderia se instalar com a mistura de tons adicionais.
Serve a mesma função o charmoso piso de taco em espinha de peixe. Junto à claridade do espaço, essas escolhas harmonizaram a forte paleta com seu entorno, suavizando a possível agressividade das cores. Outro elemento atenuante são as obras de arte que adornam as paredes: de traços sóbrios em preto e branco, elas dão um respiro ao excesso de cor circundante.
O gosto pelo minimalismo impera nos banheiros, extremamente espaçosos e de cores alegres. Apesar dos tons vivíssimos, a Casa Chevron atinge um equilíbrio estético que tem sua epítome no contraste com a fachada tradicional de tijolos. Com o passado preservado, o presente vem multicolorido.
  (Foto: divulgação)
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Fonte:http://casavogue.globo.com/Interiores/noticia/2013/03/chevron-house-andy-martin-architects.html
Globo.com

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